Não sei o que escrever.
Não tenho mesmo o que escrever, mas por desejo tento escrever, mas por paixões tento enlouquecer, mas por amores tento...
Tento, AH!
Tento tudo.
Falho. E tento, e tento e tento. E tento a tentação de ser-me para ter-me sua e tê-la minha.
Que enrolação, meus deuses, ques amores esses.
Ques feridas essas, querida. Deixa lambê-las para o gosto cobreado provar. Teu. Teu gosto, sim.
Ah, mas que infâmia, calúnia! Que medo, que medo, que medo.
Quão assustador não é ser-nos perante aqueles que nem sempre quer-nos como somos. Será que querem algo?! Nem sei sobre o que escrever. Não sei nem se quero realmente.
Esse texto é o meu texto mais confuso. Esse texto não é nada.
Isso tudo não é nada.
Mera coincidência, eu diria.
"Eu te digo: estou tentando captar a quarta dimensão do instante-já que de tão fugidio não é mais porque agora tornou-se um novo instante-já que também não é mais. Cada coisa tem um instante em que ela é. Quero apossar-me do é da coisa. Esses instantes que decorrem no ar que respiro: em fogos de artifício eles espocam mudos no espaço. Quero possuir os átomos do tempo." Clarice Lispector
quarta-feira, 7 de julho de 2010
"Tu me acostumbraste..."
Me surgiu, não sei se gostei, nem reli. Vai aí:
Meus braços abraçam tua sede.
Tua sede passa por mim, criatura, como se pintura fosse.
Teus olhos que inflamam minha pele, pelos umidos eriçam no grão da alma e sente-te mais próxima.
Tu, que odisséia és, para que coração não o foste? Para que amor não me erras?!
Erre não, erre não.
Fica?
Meus braços abraçam tua sede.
Tua sede passa por mim, criatura, como se pintura fosse.
Teus olhos que inflamam minha pele, pelos umidos eriçam no grão da alma e sente-te mais próxima.
Tu, que odisséia és, para que coração não o foste? Para que amor não me erras?!
Erre não, erre não.
Fica?
domingo, 4 de julho de 2010
D'As Mentiras
A verdade é que mentimos sim. Mentimos sim e mentimos muito.
A verdade é que mentimos tanto que a cara da outra remexe feito louca à cada palavra; pois isso é uma calúnia! diria eu mesma. E é.
Uma mentira a mais.
Dizer que não gosta quando ama; não falar algo em respeito;
"Claro que conheço" - às vezes acompanhado por infames "adoro"s.
É mentira, querido. Na verdade, pouco importa o que sou ou o que és tu.
Importamos semelhanças, exportamos traiçoes. Tentativas. Falhas.
Percebe?!
Até tudo isso aqui já dito pode - não - ser uma mentira.
A verdade é que mentimos tanto que a cara da outra remexe feito louca à cada palavra; pois isso é uma calúnia! diria eu mesma. E é.
Uma mentira a mais.
Dizer que não gosta quando ama; não falar algo em respeito;
"Claro que conheço" - às vezes acompanhado por infames "adoro"s.
É mentira, querido. Na verdade, pouco importa o que sou ou o que és tu.
Importamos semelhanças, exportamos traiçoes. Tentativas. Falhas.
Percebe?!
Até tudo isso aqui já dito pode - não - ser uma mentira.
De um Cômico quase Imoral.
Um dia virei, e disse "você não vale nada, apenas palavras"
Na verdade não foi bem o que disse, mas realmente não era o que queria dizer...
Realidade ou não; ela se foi, os textos não.
Na verdade não foi bem o que disse, mas realmente não era o que queria dizer...
Realidade ou não; ela se foi, os textos não.
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