quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ser-me. Louca;

Não sei o que escrever.
Não tenho mesmo o que escrever, mas por desejo tento escrever, mas por paixões tento enlouquecer, mas por amores tento...
Tento, AH!
Tento tudo.
Falho. E tento, e tento e tento. E tento a tentação de ser-me para ter-me sua e tê-la minha.
Que enrolação, meus deuses, ques amores esses.
Ques feridas essas, querida. Deixa lambê-las para o gosto cobreado provar. Teu. Teu gosto, sim.
Ah, mas que infâmia, calúnia! Que medo, que medo, que medo.
Quão assustador não é ser-nos perante aqueles que nem sempre quer-nos como somos. Será que querem algo?! Nem sei sobre o que escrever. Não sei nem se quero realmente.
Esse texto é o meu texto mais confuso. Esse texto não é nada.
Isso tudo não é nada.
Mera coincidência, eu diria.

"Tu me acostumbraste..."

Me surgiu, não sei se gostei, nem reli. Vai aí:

Meus braços abraçam tua sede.
Tua sede passa por mim, criatura, como se pintura fosse.
Teus olhos que inflamam minha pele, pelos umidos eriçam no grão da alma e sente-te mais próxima.
Tu, que odisséia és, para que coração não o foste? Para que amor não me erras?!
Erre não, erre não.
Fica?

domingo, 4 de julho de 2010

D'As Mentiras

A verdade é que mentimos sim. Mentimos sim e mentimos muito.
A verdade é que mentimos tanto que a cara da outra remexe feito louca à cada palavra; pois isso é uma calúnia! diria eu mesma. E é.
Uma mentira a mais.
Dizer que não gosta quando ama; não falar algo em respeito;
"Claro que conheço" - às vezes acompanhado por infames "adoro"s.
É mentira, querido. Na verdade, pouco importa o que sou ou o que és tu.
Importamos semelhanças, exportamos traiçoes. Tentativas. Falhas.

Percebe?!
Até tudo isso aqui já dito pode - não - ser uma mentira.

De um Cômico quase Imoral.

Um dia virei, e disse "você não vale nada, apenas palavras"
Na verdade não foi bem o que disse, mas realmente não era o que queria dizer...
Realidade ou não; ela se foi, os textos não.