tag:blogger.com,1999:blog-51409950220542002862024-03-05T23:12:14.387-08:00.Instante-Já."Eu te digo: estou tentando captar a quarta dimensão do instante-já que de tão fugidio não é mais porque agora tornou-se um novo instante-já que também não é mais. Cada coisa tem um instante em que ela é. Quero apossar-me do é da coisa. Esses instantes que decorrem no ar que respiro: em fogos de artifício eles espocam mudos no espaço. Quero possuir os átomos do tempo." Clarice LispectorÁgua-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.comBlogger46125tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-17697278667646013902012-01-03T17:42:00.000-08:002012-01-03T17:49:13.653-08:00Uma cicatriz que escorre sangue de dentro de mim. Um ferimento grave e suave: você passou a lâmina sobre todas as minhas veias, completamente atordoada pelos tambores que ouvia ao longe não pude ousar escutar as razões, a matemática;<div>O todo.</div><div><br /></div><div>Atada pelas mãos, braços, tronco - de corpo e alma, inteira - como poderia resistir? </div><div>Amordaçada.</div><div>E um nada e um tudo e um pouco de cada e nós e sangue e gozo e uma rede balançando em um lugar qualquer o fim de um dia o acabar dos acordes de uma música a doce melancolia da voz de uma cantora.</div><div>Tudo.</div><div><br /></div><div>Sem querer já estava lá; sem querer já estive aqui. Preciso fazer isso - fazer tudo isso. Decidir. Querer. Realizar. Preciso fazer aquilo que deixei de fazer; concretizar o destino. Ninguém muda nada. O que tem que ser será; não adianta nem ao menos tentar e tudo que lhe peço é que me deixe, me deixe em paz. Uma manhã pequena. Tudo e nada ao mesmo tempo. Seu telefone tocará e se você ainda quiser um beijo de despedida venha dar-me este último presente enquanto segura um fruto de uma vida que já se foi. Os lábios vermelhos tentam esconder algo que você sabe muito bem.</div>Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-60862103307648229422012-01-03T17:33:00.000-08:002012-01-03T17:39:55.085-08:00Assassinato. Nato.Nada. Nada além de uma dor insuportável que tomava seu corpo como se fossem mil facas. A voz da triste cantora rondava seu quarto enquanto ela pronunciava para si mesma que não iria mais derramar lágrimas.<div>Mas as lágrimas não pronunciavam nada, silenciosamente protestavam contra sua decisão e se não caiam faziam seus olhos doerem e ficarem turvos como se uma névoa espessa se apressasse em se colocar entre ela e o mundo. Parecia chover sobre ela. Parecia existir mesmo a tal névoa. Parecia mesmo ser mais frio ali, junto daquele pedaço de carne ainda vivo - tecnicamente, ela diria. E por pouco tempo, desejaria fortemente.</div><div>As palavras cortam. </div><div>As atitudes silenciosas dilaceram.</div><div>Um olhar é capaz de um tiro certeiro até a alma de um pobre ser. Qualquer olhar sem amor tem essa capacidade, mas parece que os olhos dele sem paixão pareciam enforca-la com as próprias mãos. Sem o mínimo de piedade, sem a frieza da distância do tiro. Simplesmente ali: pele na pele. Queima. Queima forte o sentir. As digitais dele cravadas em sua doce pele. </div><div>Suave forma de morrer de amor.</div>Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-76221242335478564862012-01-03T16:34:00.000-08:002012-01-03T17:03:39.137-08:00Um plano se muda do dia para a noite?<span style="color: rgb(51, 51, 51); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline !important; float: none; font-family:HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:14px;">Sempre tão decidida que quando decidiu amar se dividiu em milhões de pedacinhos. Explico melhor; deixou os corações se colarem, entende? Como um jogo de dois-em-um de supermercado barato, como um filho siamês. Tudo um pouco podre, um pouco sujo, um pouco... A verdade é que ela não acreditava nisso. Na verdade ainda não acredita. A verdade é que... Não existe lá muito verdade, existe? E fatos? </span><div><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline !important; float: none; font-family:HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:14px;">Ela chegou em casa, a decisão tomada. Tudo na mochila, todo seu arsenal. Ela iria fazer isso naquele exato momento. Exatamente naquele momento e não queria saber de esperar, se não fosse uma chave. Uma pequena chave que o último menino com quem dormiu esqueceu em sua casa: ela seria forçada a erguer a cabeça, enfiar aquele pedaço de metal mal cortado no bolso e ir, com a cabeça ainda inutilmente erguida e um sorriso na cara, devolver para ele a falta de memória dele mesmo. A vontade era de deixar assim, e o problema é que fosse dele, mas assim a procurariam mais cedo que o necessário - ela não precisou enxugar as lágrimas para girar a própria chave na fechadura da porta da própria casa, pois o frio dentro e fora era tão grande que congelava as gotas antes delas poderem cair. Andou solenemente, decidida, em meio a chuva, ao descaso dos que passavam por ela na rua. Ficou olhando a porta entreaberta da vida e a divisão dela com o que haveria do outro lado. </span></div><div><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline !important; float: none; font-family:HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:14px;">Pegou o trem, desceu do trem. Andou pelo chão cinza da cidade também cinza manchada das lágrimas que pingavam incessantemente do céu. Subiu, desceu - talvez tenha pegado um ônibus. Chegou. Em meio às mudanças, descobriu um jeito discreto de entregar a ele a chave de sua casa e se sentiu feliz por agora conseguir finalmente sua carta de alforria: estava livre para correr entre os mundos e atravessar a porta que bem lhe entendesse. </span></div><div><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline !important; float: none; font-family:HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:14px;">Vestida de negro, o cabelo no rosto ajudava mais no medo do frio que somente ela poderia sentir. Se não fossem seus olhos.</span></div><div><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline !important; float: none; font-family:HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:14px;">Ela levanta a cabeça. Ela não espera nada. Quer correr. Tem pressa. Quer passos apertados, quer uma cama logo. Quer esquecer, viver, morrer - mas aquilo CHEGA! Se não fossem os seus olhos: e ela para.</span></div><div><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline !important; float: none; font-family:HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:14px;">Um convite, um querer. Aceitos. Ela está apaixonada e adiou algumas horas a decisão mais crucial que havia tomado nos últimos anos. Sem promessa dos seus beijos e sem você desconfiar de nada, ela arrepia quando sente seu cheiro, quando você a olha nos olhos. Tenta sorrir. Tenta lhe fazer sorrir. É iludida, facilmente iludida, quando você ri de suas bobagens. Vocês chegam, comem e outro convite.</span></div><div><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline !important; float: none; font-family:HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:14px;">Tudo é prazer pelo resto da noite. Dormir numa cama - antes tão fria e distante, num dia antes tão frio e distante - com o calor dos corpos, das misturas, dos cheiros. Nesse momento ela descobre: cheiros tem calor.</span></div><div><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline !important; float: none; font-family:HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:14px;">A vida chega com uma precisão incrível no sol da manhã que ela tenta desviar com caretas: teria mesmo distraído seu desejo? E ela só queria, agora, um beijo. E o teve antes que imaginava. Um beijo cúmplice, apaixonado. Um olhar que penetraria qualquer alma, que desvendaria todo segredo: ela sentiu medo - e se entregou. Não aos poucos, mas completamente. Deixou-se cair do último andar da torre; os braços abertos. Pensava que voava mas sentia medo.</span></div><div><span style="color: rgb(51, 51, 51); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline !important; float: none; font-family:HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif;font-size:14px;">antes que a queda se tornasse fatal você a pegou quase no chão. Ela era completamente sua naqueles instantes que se decorreram em meio ao que viria depois se tornar amor. E ainda é.</span></div>Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-89828420089013787182011-04-08T20:09:00.001-07:002018-07-11T12:08:30.342-07:00D'A Escuta, forçada ou não.<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;"></span><br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;">Escute de mim! Sim, escute aqui da minha boca fechada.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;">Você, sim, pare aqui e agora e me ouça. </span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;">Vá andando vagarosamente por minhas palavras tortas, súbtas armadilhas; espreito seu medo. </span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;">As palavras, tontas, entram por um ouvido e se recusam a sair pelo outro, dão meia volta forçadamente para voltarem de onde vieram, você quer saber? Não me importo se já deram voltas por aí, quero escrever-lhe agora para gravar a fogo na retina do amor que é meu. Meu coração que ama o seu, meus olhos que amam o seu olhar, e os lábios - meus - que amam a boca que é sua. Leia. Deixe-me gravar em todo seu corpo minhas palavras, escrever meu nome, gravar em tudo que é fisicamente seu: eu amo.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;">Você ama.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;">E agora é a minha hora. Hora de falar-lhe que amor é abismo.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;">Hora de falar dos ciúmes.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;">Do inexistente.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;">Do apenas nosso.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;">Escute minha boca fechada. Ouça minhas palavras escritas. Pare, você, e deixe cravar as palavras na retina, com vidro, com amor, com tudo o que poderia. </span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial"; font-size: small;">E o que posso.</span></div>
Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-20543107290906627522011-04-08T19:57:00.001-07:002011-04-08T19:57:53.018-07:00Existência existêncialista?<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; font-size: small; ">Vou-me embora para não sofrer. Vou-me embora para não fazer sofrer.<div>Vou-me embora para cuidar de "nós", e deixar-te livre com tua felicidade, amor. Vou-me caminhando por ruas vazias para deixar em paz a alegria em dobro, e deixar a paz sobre meu sofrimento mútuo. Jamais saberão fazê-lo como faço, amor, e faço para alegrar-te sorrisos. Não que não saibamos de tudo, embora isso sabemos inclusive: "tudo no mundo é secreto".</div><div>É, já não sendo, amor, um bem dourado aos meus olhos. Aos teus olhos não sei o que és.</div><div>Vou-me embora agora para felizes orgulhos ter ao olhar-te por fora de mim e descobrir algo novo, já que nem mesmo o novo me desperta paixões mais; talvez agora o novo não seja mais novo. Posto isso, não se vale mais nada. Não se vale mais a pena que se gasta, o vinho tinto que se embriagava tonto e torto caiu em maus lençóis e manchou minha mente e imaginação.</div><div>Nada mais existe sem ti ao lado meu.</div></span>Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-16396874674116264482010-07-07T19:26:00.000-07:002010-07-07T19:30:33.734-07:00Ser-me. Louca;Não sei o que escrever.<br />Não tenho mesmo o que escrever, mas por desejo tento escrever, mas por paixões tento enlouquecer, mas por amores tento...<br />Tento, AH!<br />Tento tudo.<br />Falho. E tento, e tento e tento. E tento a tentação de ser-me para ter-me sua e tê-la minha.<br />Que enrolação, meus deuses, ques amores esses.<br />Ques feridas essas, querida. Deixa lambê-las para o gosto cobreado provar. Teu. Teu gosto, sim.<br />Ah, mas que infâmia, calúnia! Que medo, que medo, que medo.<br />Quão assustador não é ser-nos perante aqueles que nem sempre quer-nos como somos. Será que querem algo?! Nem sei sobre o que escrever. Não sei nem se quero realmente.<br />Esse texto é o meu texto mais confuso. Esse texto não é nada.<br />Isso tudo não é nada.<br />Mera coincidência, eu diria.Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-90302530412307419962010-07-07T19:23:00.000-07:002010-07-07T19:24:33.843-07:00"Tu me acostumbraste..."Me surgiu, não sei se gostei, nem reli. Vai aí:<br /><br />Meus braços abraçam tua sede.<br />Tua sede passa por mim, criatura, como se pintura fosse.<br />Teus olhos que inflamam minha pele, pelos umidos eriçam no grão da alma e sente-te mais próxima.<br />Tu, que odisséia és, para que coração não o foste? Para que amor não me erras?!<br />Erre não, erre não.<br />Fica?Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-50352523202645376022010-07-04T12:55:00.000-07:002010-07-04T12:59:09.425-07:00D'As MentirasA verdade é que mentimos sim. Mentimos sim e mentimos muito.<br />A verdade é que mentimos tanto que a cara da outra remexe feito louca à cada palavra; pois isso é uma calúnia! diria eu mesma. E é.<br />Uma mentira a mais.<br />Dizer que não gosta quando ama; não falar algo em respeito;<br />"Claro que conheço" - às vezes acompanhado por infames "adoro"s.<br />É mentira, querido. Na verdade, pouco importa o que sou ou o que és tu.<br />Importamos semelhanças, exportamos traiçoes. Tentativas. Falhas.<br /><br />Percebe?!<br />Até tudo isso aqui já dito pode - não - ser uma mentira.Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-10931740639916913852010-07-04T12:51:00.000-07:002010-07-04T12:53:42.635-07:00De um Cômico quase Imoral.Um dia virei, e disse "você não vale nada, apenas palavras"<br />Na verdade não foi bem o que disse, mas realmente não era o que queria dizer...<br />Realidade ou não; ela se foi, os textos não.Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-43290087289284977532010-04-03T18:30:00.000-07:002010-07-04T12:50:32.742-07:00AbobrinhasMeus olhos caem sob as pálpebras, eles deixam de brilhar sem o óleo verde das festas de carnaval.<br />As músicas me dançam em si para lembrar-me de um mundo contente.<br />Quero ver as luzes piscarem em um grande centro comercial.<br />Quero comercializar o nada, vender alegria por nada, vendar o amor com o nada...<br /><br />[Na realidade das abobrinhas só o xuxu falava.]<br /><br />Acho que definitivamente estou ficando louca.Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-51701929155271130742010-04-03T18:27:00.000-07:002010-04-03T18:29:26.832-07:00NovidadesQuase escrevi "cede". [Sede]<br />Quase escrevi "serta". [Certa]<br />Ou estou burra,<br />Ou estou delirando a língua para dizer que preciso de algo diferente.<br /><br />[E novo]Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-35912087646659872192010-03-30T17:51:00.000-07:002010-03-30T18:09:40.675-07:00"Hey, obrigada"- Hey! Obrigada<br /><br />A realidade é esta: tudo o que ela quer é gritar obrigada. Mas para que?<br />O que confunde o destino e faz com que duas mentes entrecruzem-se num espao tão vago?<br /><br />As palavras agarradas em seus braços se recuzam a desgrudarem-se dos músculos perto de ambos os cotovelos. Seguindo-lhes a trilha - as palavras grudadas cravadas em mim - chega-se cada vez mais longe e mais próximo de mim e de si. Existem nós e mós delas. Existem elas e só elas. Existem mesmo essas tais que se chamam de palavras?! Existem mesmo essas pequenasque chamamos de saudades?<br />A dormencia dos músculos obturava a vista dos olhos sob as pálpebras cansadas e ela decide não colocar mais nel meia pontuação em seus textos pois as palavras lhe pareciam sem nexo sem sexo sendo anjos sendo guardiões sem pretextos ou textos. Mentira dela, que logo logo colocaria lá um ponto, uma vírgula, três. Mil. Muita pontuação.<br />Muito mistério.<br />Mutio sabe-se lá o que é o que é.<br />Ela, na verdade, se acha um pouco muito maluca. Mas não deixa de apreciar. Não, isso ela não deixa não.Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-30158463274398276472010-02-24T08:51:00.000-08:002010-02-24T08:55:50.518-08:00Autoretrato.Novas linhas. Retas.<br />Novas linhas. Curvas.<br />Enebria-se o vento, perde-se o volante; o controle das asas.<br />Bom dia.<br />Um sol. Brilha. Brilha. Brilha.<br />Aprender a brilhar. E brilhar.<br />Aprender.<br />Somente aprender.<br />Esquecer memorias. Comecar do zero: reaprender.<br />Enebriar-se. Chover-se. Estar.<br />E no fundo, no fundo...<br />Amar.<br /><br /><br /><br />P.S.: Antigo...Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-85276414729970411552010-02-23T04:22:00.000-08:002010-02-23T04:23:59.220-08:00Das artes. Das artes. A arte<p>Gosto do seu rosto apreensivo vendo arte. Gosto do seu jeito fazendo arte. Contar histórias com brilhos no olhar: é uma arte.<br />Gosto de pensar que foi por uma certa arte certeira que nos conhecemos, e por sermos feitas um pouco de arte também, que fomos nos fazendo juntas.<br />Quero ver um maço de flores com você. Quero conhecer um lugar novo. Quero apresentar um lugar novo. Quero ouvir no silêncio músicas que ninguém jamais ouvirá. Quero sentir o frio no calor e muito calor no frio. Quero o seu corpo. Quero os nossos.<br />Quero ver uma apreentação de dança, um espetáculo teatral, uma ópera, uma orquestra, uma exposição. Será arte.<br />Tudo arte.<br />Até que a palavra arte perca a sonoridade. Até que a palavra arte perca o sentido. Até que nós nos transformemos em pura arte e percamos os sentidos. Até que não sejamos mais nada. Seremos apenas arte, sem sentir e sentidos.<br />Tudo arte.<br />Apenas arte.</p>Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-57349701402634493182010-02-23T03:39:00.000-08:002010-02-23T03:54:33.231-08:00Sobre o sentimento do sentir e a forma que as pessoas nos leem.<p>Estou aqui, sentada, com o estômago na mão. Claramente, leitor, pareço não estar com o estômago na mão; ou já estaria morta, posto que por parecimento o estômago que me referia era o meu próprio. Essa pode até vir a ser a verdade inconfundível dos fatos, mas peguei um exemplo esdrúxulo.<br />Digamos, então, que estou cá, assentada, com meu amor entre as mãos. Poderia eu estar falando seriamente? É claro que sim. Quando digo que tenho em minhas mãos, agora, o meu amor, digo que tenho entre elas o objeto do meu desejo e contemplo: meu amor. Em contra partida, pode-se subentender o que na verdade não está escrito, como no primeiro exemplo, de que o que tenho em meus braços é o nada, embora sendo apenas o sentimento.<br />Comunicar-se, então, vem sendo muito mais dificultoso nesses últimos tempos onde Clarices e Caios traçam perfis de alma, enquanto nós, meros mortais, traçamos retratos da escrita. Bem complicada essa arte das palavras soltas.<br />Outro dia, como exemplo, tentei ser racional para não ser chata ou parecer ríspida. E também por ser o meu jeito, as vezes... Digo, na situação em questão, era. Surpresa ao meu dilema é que como resposta às minhas desajeitadas formas de expressão e pontuação acharam-me séria e um pouco brava. Não que eu não estivesse ou que estivesse, isso não deveria importar nessa discussão unilateral aqui. O que importa mesmo nesse instante é que engraçado foi ver a minha tentativa de quase simpatia e amostra de raciocínio ser expressamente considerada como humor. Mas se querem saber qual era ele para entenderem se não houve possibilidade das emoções trespassarem as palavras, eu conto: estava rindo-me, embora não demasiadamente, da situação e pensando em como falaria que acho que conversar é um caminho florido àquelas pessoas que querem conversar.<br />Mas, continuando o assunto, é isso. Como é difícil conversar e se entender... Principalmente quando a intonação não nos resta; é negada. Espero que entendam o que quero dizer! - Ai meu deus!!!</p>Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-8499785773511413732010-02-17T19:36:00.001-08:002010-02-17T20:25:45.272-08:00Falá cá.Sabe-se lá! Sabe-se lá! Quando é que voltará?<br />Senhor de lá! Senhor de lá! Traz já pra cá muita notícia pra se tê o quê falá!<br />Ô minha criança, a Ilana andou dizendo - aliás, melhor fazendo! - um monte de estripulia ortográfica.<br />E se quer saber do melhor, amor que mimo, dela não se sabe nem falá!<br /><br />Chega por hoje, moça velha, que a sinhá já se estrepou.<br />Escreveu cada troço que nem o silêncio gostô.<br />Saiu correndo rapidinho, e se emaranhou no barulho das palavra,<br />Oi que cê fez, ói que cê fez!<br /><br />Chega por cá,<br />Que sem falá,<br />É bem melhor pros lados de cá.<br /><br /><br />P.S.: Isso é uma demonstração de como a Ilana se faz parar de escrever. ok? rs... Sim, isso tem o intúito de ser... bobo.Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-73095406240522405912010-02-17T19:33:00.000-08:002010-02-17T19:34:34.656-08:00Singelamente do dia a dia, bobinha bobinha!Saudades que não passam enforcam a lanterna de Margarida;<br />Quando quis amar, só pôde esperar.<br />É que a luz, ali, demora a chegar.Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-892704704726047162010-02-17T18:59:00.000-08:002010-02-17T19:01:31.788-08:00D'Aquela que aqui não vinha ha muito...(<em>Estilo curtinhos, aos antigos ainda que nova.</em>)<br /><br />A surpresa pegou-a repentinamente: que tanto!<br />Ah, respondeu a outra, tudo culpa da piração... Só que com o ins antes.Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-55142172626226441652010-02-17T18:54:00.000-08:002010-02-17T18:56:06.390-08:00"Há em mim uma criança que se recusa a morrer" - Citação por causa do livro mutações, onde a Liv Ullman Cita uma escritora dinamarquesa... Estou com saudades desse livro. Acho que vou pegá-lo de volta.Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-78900580143214767472010-02-17T18:41:00.000-08:002010-02-17T18:45:17.788-08:00?O que faz viver a princesa que foi presa em um castelo? O amor, ou a espera que ele nos faz ter até encontrá-lo e sermos obrigadas à lutar por eles?<br />Como andam distantes os pensamentos que antes me pertenciam. Como andamos distantes de nebulosas nuvens coloridas como desenhos infantis! Que nada! Tudo mentira! Andamos próximas demais de nós mesmas, e sabemos disso.<br />Hoje tenho me perguntado como ainda estaria viva senão por parte da vida... Talvez seja a vida, mas prefiro acreditar assim:<br />Carrego comigo, sempre que posso, uma dúzia de sorrisos e um pouco do seu olhar.Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-37440394685431581102010-02-17T18:27:00.000-08:002010-02-17T18:39:53.612-08:00D'As Palavras e FrasesFrases soltas me surgem na cabeça. A minha vontade é de pintá-las livres num corpo nu.<br />As frases soltas dizem sobre sorrisos. Sorrisos são ditos em corpos nus - principalmente quando dois.<br />Não os digo pelados, digo nus. E há razão para tudo, inclusive a escolha das palavras.<br />Nudez é algo que - ao contrário do que dizem as más linguas - jamais será castigado. Há perdão para todo o sempre - amém - para qualquer tipo de nudez. As palavras que me sugerem as idéias falam sobre isso também, não somente do corpo como a da alma, das rosas... Das próprias palavras.<br />Os dedos escorrem sobre outro corpo - nu - enquanto a tinta pinta as frases libertas de senso ou qualquer significado óbvio. Talvez nem estivesse ali algo não óbvio. Talvez não estivesse, simplesmente. Embora estivessem as frases; belíssimas!<br />Diria que foi ao meu desmaio que padeci. Direi que a culpa é sua.<br />Esse é um exemplo de frase: com tanto significado para mim quanto deva ter outra para si.<br />Se lhe mostrassem um caminho, talvez pudesse ver o coelho. As estrelas cadentes são mais preguiçosas quando olhamos pro céu. O arco-íris está escondido atrás de um olhar.<br />As frases tão cheias de sentidos e sentimentos - mais que cegas; enormes corações pulsantes - chegam até mim como se me quisessem inteira.<br />Inteirinha. Só para elas; para os pulsos delas.<br />Para você, inclusive.<br /><br />Me tem.Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-61812179422606123152010-02-17T18:06:00.000-08:002010-02-17T18:08:31.669-08:00D'A ImaturidadeIa brincar de dizer: "Até minha insegurança"- que era o problema inteiro - "é imatura!"<br />Mas corrigiu-se dizendo: "Mentiras que digo! A minha insegurança, por exemplo, já anda com as próprias pernas."Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-64220417219646811982010-02-17T18:05:00.001-08:002010-02-17T18:05:50.229-08:00D'A DorO que dói em mim... Dói no outro?<br />Poderia não doer sentir rasgar a carne em palavras cúmplices?Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-62907807408446611792010-02-17T17:17:00.000-08:002010-02-17T18:15:27.423-08:00Ela & ElaEra dia. Embora sempre que fosse dia escrevesse que noite, o vice-versa era recíproco. Ela havia ido embora cedo demais. Ela estava ainda com esperança que voltasse logo. É óbvio que existem duas elas nessa história. Mas duas elas que prefiri não destinguir. Apenas isso. Eram duas num texto, sendo apenas uma noutro contexto. Ou talvez o contrário é que estivesse certo. Mas nunca saberemos; aqui temos duas e apenas uma. Não adianta perguntar, persuadir, nem elas mesmas saberiam lhes contar. Nem mesmo ela poderia...!<br />Ah! Como já foi dito por mero destino, ela havia ido cedo demais. A outra esperança demais. As duas, olhares demais.<br />Os olhos de flor de uma faziam falta nos olhos cheios de cor da outra. Ela não entendia muito bem. Sabia muito bem, mas talvez não pudesse entender.<br />Não que se fizesse de boba, ou fosse muito acanhada... Mas preferia, de certa forma, apaziguar seus grandes olhos numa bacia cheia de sorrisos. Ela escolheu de se pintar com os mais belos. Ela apreciava tanto os tão belo sorrisos que por isso fez a tal bacia. Claro que aqui a ela dos sorrisos não era a colecionadora dos tão belos sorrisos guardados na bacia.<br />Era uma bacia pois ela - e não se pode saber qual ela - pensava que bacias eram feitas para as melhores coisas. Lembranças inclusive. Estrelas cadentes, histórias bonitas, arco-íris em dia de sol e de chuva! Sorrisos, olhares, cores. Coisas assim, bonitas. Talvez as duas elas pensassem isso. Mas uma preferiria cadernos, talvez. Provavelmente caixinhas de música que tocariam Por Elise, mas eu não sei dizer.<br />As coincidências do destino, aquelas velhas (quase rabugentas!) que fizeram tudo aqui. Ela sabia. Ela sabia que não eram coincidências pois não acreditava em coincidências. Ela sabia.<br />Ah, como saber o que se fazer com um jogo de rodar uma roda de bicicleta sobre um baquinho? . Ela se perguntou isso muito antes de conhecer a outra ela. E descobriu, depois, que era um jogo comum, entre as velhas coincidências. Desastrosas! Arteiras e certeiras...! Ela nunca havia se perguntado, talvez! Mas apenas talvez pois como já disse: eu é que não sei de tudo<br />A questão toda das duas elas, é que uma foi embora cedo, e a outra ficou acordada. Mas ela não podia velar o sono da outra. Mas sentia tanta vontade que resolveu ir dormir.<br />FIM.<br /><br /><br />P.S.: Isso não nescessariamente é baseado em fatos. Provavelmente inspirado, talvez! Mas certamente não tem a mínima idéia de rodar as cabeças alheias. É simples: é isso. Sentir.Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5140995022054200286.post-34176898906215456752010-02-17T17:07:00.000-08:002010-02-17T17:16:58.314-08:00Minhas reticências minhasNunca chamei reticências de reticências. Aliás, claro que já. Mas quase nunca quando deveria chamar... Me recusava, acho que tenho certa tendência a protegê-las... Por mais que gaste-as e as escreva aos quatro ventos, creio ter um amor tanto quanto maternal por elas.<br />Dei-lhes um codinome. Como Cazuza deu ao seu beija-flor. Como tantos fazemos em nossos amores. Chamo-as de "três pontinhos".<br />Claro que "três pontinhos" não é um codinome digno... É completamente indigno chamar as minhas tão amadas reticências por apenas... Bem, vocês entenderam. Porém, contudo, etc., etc., eu não consigo!<br />Reticências não sai. Não vai pra frente. Elas são muito mais que reticências também. São o instante antes. São a pausa. O instante depois. O porvir. O entrevir. O que deve estar ali, mas delicadamente deixou que fosse-se ir substituindo-se por uma pontuação tão carinhosa. Tão carinhosa que deixa a certeza do que esconde, deixando a dúvida como gorjeta.<br />Quem será que inventou as reticências? Talvez elas tenham nascido sozinhas. Acredito que sim, que nasceram sozinhas. Não sei se são universalmente representadas da mesma forma, mas posso afirmar-lhes que nem ao menos um autor poderia sobreviver escrevendo sem tê-las aos lados...<br />Elas são como a respiração prolongada de um pássaro, ou o lindo voo de um amor. Se é que me entendem... tenho certa queda por elas!Água-Vivahttp://www.blogger.com/profile/12897153387501773236noreply@blogger.com0