sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Festa do Dia dos Mortos



Essa segunda feira! Finados, dia dos mortos... Quando os religiosos decidem chorar pelos entes perdidos, nós vamos comemorar pelos entes queridos. Nós e os mortos de nossas famílias, servindo banquetes à la Mexico!
E você foi convidado!
Pois não ache que isso é algo banal! Serão poucas pessoas, mas todas super bem selecionadas, bacãnas, fofas e enfins! Pessoas do meu coração. A festa é quase grátis; pra ajudar, cada um traz uma comidinha. Vale doce, salgado, torta, bala, pirutlio, chocolate... Vale muito, e vale a pena. Lembrem-se que é dia dos mortos, sejam criativos! Talvez role até mini-cineminha com Os Fantasmas Se Divertem... ^^
Quem quiser vir, me mande um e-mail com a palavra que eu deixei no orkut de vocês (junto a esse link), perguntando o end., ou o que quiserem. Lembrando que teremos gatinhos pequeninos trançando por nossas pernas, entoces: cuidado!


?Bjos!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Era uma rua. E era noite. E não era qualquer noite, posto que uma noite como aquela noite nunca poderia ser qualquer coisa além de única.
Ela poderia tocar o céu... mas quem é ela? Ah, ela...

-Corre!
.............-Gritaram para mim!

Correu. A noite parecia que iria sugá-la de qualquer forma. A noite pegajosa e pegou-a e grudou-a no vácuo do tempo.

Amava. Não; ela corria. E correr, correr, correr... Para que? Porque? E amava, a cada vez que o cansaço a fazia parar, a cada batimento arritimado do coração que é seu.

....................Amava não! Ama.
...................................................Ou será que sonha?
...................................................Ou será que ainda corre?
...É medo? É medo? Somos eu e ela? somos, não!
....................................................não!

....................................Sonho?

-Corre!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ah, amigo...

I feel You... (Depeche Mode)
Essa música, hoje, me lembra um grande amigo. Uma grande pessoa, inclusive. Vocês sabem?
Bem, eu muitas vezes creio na vida. Noutras vezes me limito a pensar que o destino não existe, que nós devemos lutar por ele. Mas que seria o destino, ou mesmo Deus, Deusa, que seja! Que são eles, meu amor? Que são eles se não sombras quando se trata de um amor consagrado no sangue?
Você nunca poderá esquecer, eu nunca esquecerei. Seria incapaz de não pensar nisso. Somos eu e você. Um que não tem a sua própria veia, e o outro que somente a tem no braço do outro. Uma ferida doce, pois feita de amor. De puro amor. De amor puro.
Tenho uma vontade incrível de escrever, mas sempre penso que pode ser a última chance. O que seria de um ser sem mais uma chance, quando a sua chance é simplesmente tudo o que poderia querer e amar?
Ah! Doces egos afastam flores. Ah! Doces caminhos que aranham minhas pernas e sangram nosso íntimo segredo.
Eu te amo, meu caro amigo. Você nunca lerá isso, você nunca deverá ler isso.
Mas as verdades podem ser absolutas, posto que nada mais importa; eu te amo.


[P.S.:Só aquele pra quem destino esse post, caso ele seja real, pode saber se existe um verdadeiro destinatário.]

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Casamento

Situação: casamento.
Lugar: Praça.
Palavras aleatórias: cachorro, tijolo, sofá, vidro, árvore.
Tragicomédia.
3a pessoa.

Chegou o dia. Sem saber que dia era, foi. Colocando pé-pós-pé até a pracinha da cidade, a garota ia devagar, quase desiludida. O sol brilhava no alto da torre da igrejinha, e ela achava que era um presságio.
Subiu. Pé direito, depois pé esquerdo, depois de atravessar a rua, no calçado da pracinha da cidade.
Cidade nada, povoado. Mas não tão pequeno. Cidadezinha. Rezumia-se à pracinha as festas de salão, depois que um raio acabou com a cobertura e todo o resto do clube desativado - onde só se conservava mesmo era o salão. Fim do salão, fim do resto, resumiam-se as festas à pracinha, isso quando não chovia. É que na Cidadezinha - podemos até mesmo colocar em letra maiúscula a tal, pois nem nome tinha mesmo! Era só o lugar o onde o povo morava, e referia-se à ela, como a Cidadezinha - bem, nessa pequena cidade - pra não ficar repetindo - ninguém tinha muita paciência pra dançar ou tocar segurando guarda-chuva. Mas, bem; além da badaladíssima - se é que eles sabem o que é isso - pracinha, existia também a Igrejinha, que ficava em cima de um grande morro. E também a padaria, que retirava os pães da fornalha às 5:30, e às 10:30. Sempre em horas quebradas para fazer-se charme, caso saísse mais cedo. Os pontos turístico acabavam por aí, embora nenhum turista se arriscasse a ir lá, e houvesse também a casa da Tia Sinhá, que fazia umas amarrações que ninguém sabia o que era para o resto, ma já tinha ido lá umas cinco vezes.
Dada a Cidadezinha, voltemos a menina. Que estava na praça, onde estava o cachorro, que olhava pra ela, que olhava pra ele. Não, não ele o cachorro. Ele o menino. Era o menino mais belo da cidade. Moreno alto, bonito e sensual... Ooops, esqueci que plágio não pode. Então; era um belo rapaz, de estatura acima da média, de peles escuras e um olhar verde que fazia desabrochar flores nos estomagos das meninas. E nela desabrochava um canteiro imenso!
Ficava ali, observando-o. Imaginando-se amá-lo sentados - deitados - no sofá, a luz trespassando o vidro da janela, batendo no chão, refletindo-a nos olhos verdes. Mas as imaginações acabaram quando lembrou que a casa não era sua, que ele não era seu, e que nem os tijolos da entrada haviam sido pintados; como poderia ele aceitar tal proeza?
Ficou então, ali, meio mais perto dele, querendo abraça-lo, mas tão longe que nem mesmo a formiga mais curiosa perceberia o que era o querer dela. Embora fosse o mesmo querer de todas as garotas da Cidadezinha.
Daí, porém, que o grande menino - não vamos esquecer que ele era alto, e já ela era pequenina - esbarrou-se num dos amigos e foi ralar metade da cara no chão, derrapando-a até bater no pé da menina, que de um pulo foi socorrer o bonitão da aldeia - quero dizer... pequena cidade.
Ela e mais quatro rapazes estenderam-lhe as mãos. As dela pequenas, e as deles grandes. Ele, então, tocou a mão na dela. Não por ser ela, mas por nem ter percebido os outros... Mas quem precisa saber disso? Ele, então, tocou-lhe as mãos e a praça, o cachorro, a formiga curiosa, a árvore e todo o resto que nunca tem nada pra fazer - e teve naquele instante - presenciou o casamento. A menina que não falava com muitas pessoas - e, olha! já não eram muitas as que ali permaneciam! - e o menino mais pãozinho - como diriam as vós - do lugar.
Depois disso, só separaram-se aquelas mãos quando cada uma passou a usar um anel. Um igual ao outro.



Pra batata, que falou as palavras.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mate-me

Verte em ti cada furo em mim. Cada corte, gilete, mordida.
Cada pensamento. Cada crime.
Verte em ti o sangue dos passados malditos que se erguem agora entre o eu e o teu.
Verte-se em sangue sobre mim, cura-me os olhos e a lembrança.
Cura, que estão doentes. Cura, que viram muitos amores morrerem.
E isso quase os matou.
Mate em ti cada mim.
Mate em mim cada coisa tua.
Mate em ti o eu.
Mate eu em ti, por mim.
Mata-te por mim, que o eu morreu por ti.

Morte-me.

no........

Pare. Volte. Reviva tudo ao contrário.
Volte até o meu corpo.
Coloque a mão no punho do punhal.
Retire a punhalada que me deu.
Afaste-se.
Esconda de novo a faca, para que eu esqueça de tudo.

Agora...
Agora não fuja, como se estivesse apenas voltando para de onde veio.
Agora você para, deixa aparecer o punhal e me faça um favor: enfie-a no cú.

Seu prazer

Abre, corta.
Me arranca do coração um peito e em rodopios caio sobre as margaridas.
Elas se maqueiam de vermelho...
E eu com o novo tom de azul e roxo, danço ao vento para o seu prazer.

Gostou, minha pequena?