Era uma rua. E era noite. E não era qualquer noite, posto que uma noite como aquela noite nunca poderia ser qualquer coisa além de única.
Ela poderia tocar o céu... mas quem é ela? Ah, ela...
-Corre!
.............-Gritaram para mim!
Correu. A noite parecia que iria sugá-la de qualquer forma. A noite pegajosa e pegou-a e grudou-a no vácuo do tempo.
Amava. Não; ela corria. E correr, correr, correr... Para que? Porque? E amava, a cada vez que o cansaço a fazia parar, a cada batimento arritimado do coração que é seu.
....................Amava não! Ama.
...................................................Ou será que sonha?
...................................................Ou será que ainda corre?
...É medo? É medo? Somos eu e ela? somos, não!
....................................................não!
....................................Sonho?
-Corre!