sexta-feira, 8 de abril de 2011

Existência existêncialista?

Vou-me embora para não sofrer. Vou-me embora para não fazer sofrer.
Vou-me embora para cuidar de "nós", e deixar-te livre com tua felicidade, amor. Vou-me caminhando por ruas vazias para deixar em paz a alegria em dobro, e deixar a paz sobre meu sofrimento mútuo. Jamais saberão fazê-lo como faço, amor, e faço para alegrar-te sorrisos. Não que não saibamos de tudo, embora isso sabemos inclusive: "tudo no mundo é secreto".
É, já não sendo, amor, um bem dourado aos meus olhos. Aos teus olhos não sei o que és.
Vou-me embora agora para felizes orgulhos ter ao olhar-te por fora de mim e descobrir algo novo, já que nem mesmo o novo me desperta paixões mais; talvez agora o novo não seja mais novo. Posto isso, não se vale mais nada. Não se vale mais a pena que se gasta, o vinho tinto que se embriagava tonto e torto caiu em maus lençóis e manchou minha mente e imaginação.
Nada mais existe sem ti ao lado meu.

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